terça-feira, 5 de março de 2013

Belmiro


CRO, Flávio. Página Branca/Página Preta, 2012, páginas centrais no Zine Belmiro, #0, 21 x 29,5cm (aberto).

Iconoclastia, zombaria, putaria, povera, bulimia, bruta, de rua e todo esse conceitualismo que possa ser escarrado no ventilador. O discurso é incapaz de acompanhar a ação! Nem sei a quantas mãos foi, mas se é para movimentar, aqui é que se faz acontecer a verdadeira guerra contra a estética citadina, de onde sai aos solavancos o que se esconde por baixo dos panos, do que é varrido para as latrinas pela sociedade Belo Horizontina, tão cara ao que, sua elite, chama de Arte. O quanto já vimos os revoltosos se transformarem nas elites tradicionalistas e formatadas mineiras é incomensurável! Pois como se foi escrito no modelo "sequestro" na Bienal: "a arte deve ter o direito de se arriscar a ser ruim". Arte com "a" minúsculo, pois o que importa não é o ser bom ou ruim, mas sim o bater do martelo, do prego no ego, daquilo que poucos de nós seremos os juízes, do feroz tempo, que a tudo devora sem pausar um só momento... Pois a melhor parte de se pertencer a elite é zombar de si mesmo! 























 CRO, Flávio, DESALI, Warlei, Froiid, et al. Belmiro: the blind man, 2012, páginas  do Zine, #0, 21 x 15cm.




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