CRO, Flávio. Pão Nosso de Cada Dia, 2007 à 2012, instalação nas paredes, móveis e chão de um quarto de desenhos - recortes da paisagem urbana de Belo Horizonte - de esferográfica sobre papel de pão, mantendo o adesivo de preço da máquina eletrônica, dimensões individuais variadas.
Durante os anos de 2007 à 2012 mantive uma pesquisa visual - através de desenhos em papéis de pão - da paisagem urbana de Belo Horizonte. Ela adveio, materialmente, de outras duas séries: meus desenhos em papelão (http://flaviocro.blogspot.com.br/2010/04/referencias.html) e meus diários de desenhos em papelão e papel de pão (http://flaviocro.blogspot.com.br/2010/12/doacao.html).
Todo o meu movimento de deriva na cidade levantou diversas questões, sendo interessante notar que no mesmo período dessa pesquisa, também comecei uma outra pesquisa da cidade, baseada e geradora de princípios parecidos, mas realizando os recortes da paisagem através da fotografia o que também me possibilitou discutir fotograficamente a paisagem, de evento em evento, praça em praça, em visita a suas ruas; recortando elementos que compõem nosso dia a dia visual. O trabalho foi batizado de Ausência da Presença (http://flaviocro.blogspot.com.br/2012/03/projeto-ausencia-da-presenca-objeto.html), e embora possua suas particularidades, também partilha do mesmo interesse pela cidade, além de expandir a vivência de muitas de suas problemáticas.
Procurei criar algumas associações com o título do trabalho à religiosidade, a ideia de ganhar o pão, de vincular o preço do trabalho ao preço do pão, através da manutenção das etiquetas eletrônicas com o preço do pão...
A primeira oportunidade de mostrar o trabalho surgiu numa mostra que eu e Marconi Marques batizamos de Invasões Paralelas, ocorrida na Rua Romano Stochiero, 54, ap. 6; que foi possível graças a um Festival de Inverno, dedicado a Baco, organizado por João Flôr, que é vizinho do Shima, que divide um apartamento, no mesmo prédio, com Cleverson Salvaro no qual organizam diversas mostras contemporâneas.
Enfim... Depois de alguns anos me dedicando a produção poder notar como ela tomou conta de um espaço, absorvendo-o e "uniformizando-o" aos olhos do público, foi algo que suscitou ainda mais questões e novas propostas de impregnações...
Todo o meu movimento de deriva na cidade levantou diversas questões, sendo interessante notar que no mesmo período dessa pesquisa, também comecei uma outra pesquisa da cidade, baseada e geradora de princípios parecidos, mas realizando os recortes da paisagem através da fotografia o que também me possibilitou discutir fotograficamente a paisagem, de evento em evento, praça em praça, em visita a suas ruas; recortando elementos que compõem nosso dia a dia visual. O trabalho foi batizado de Ausência da Presença (http://flaviocro.blogspot.com.br/2012/03/projeto-ausencia-da-presenca-objeto.html), e embora possua suas particularidades, também partilha do mesmo interesse pela cidade, além de expandir a vivência de muitas de suas problemáticas.
Procurei criar algumas associações com o título do trabalho à religiosidade, a ideia de ganhar o pão, de vincular o preço do trabalho ao preço do pão, através da manutenção das etiquetas eletrônicas com o preço do pão...
A primeira oportunidade de mostrar o trabalho surgiu numa mostra que eu e Marconi Marques batizamos de Invasões Paralelas, ocorrida na Rua Romano Stochiero, 54, ap. 6; que foi possível graças a um Festival de Inverno, dedicado a Baco, organizado por João Flôr, que é vizinho do Shima, que divide um apartamento, no mesmo prédio, com Cleverson Salvaro no qual organizam diversas mostras contemporâneas.
Enfim... Depois de alguns anos me dedicando a produção poder notar como ela tomou conta de um espaço, absorvendo-o e "uniformizando-o" aos olhos do público, foi algo que suscitou ainda mais questões e novas propostas de impregnações...
CRO, Flávio. Pão Nosso de Cada Dia, 2012, desenho - recortes da paisagem urbana de Belo Horizonte esferográfica sobre papel de pão, mantendo o adesivo de preço da máquina eletrônica, detalhe de um dos desenhos, dimensões individuais variadas.
CRO, Flávio. Pão Nosso de Cada Dia, 2007 à 2012, instalação nas paredes, móveis e chão de um quarto de desenhos - recortes da paisagem urbana de Belo Horizonte - de esferográfica sobre papéis de pão, mantendo o adesivo de preço da máquina eletrônica, dimensões individuais variadas.
Invasões Paralelas – Montagem da Instalação Pão Nosso de Cada Dia por Marconi Marques e Clarice Cyrino.
Bete invadindo a instalação Pão Nosso de Cada Dia.
João dentro do pão.
Desmantelando a Instalação Pão Nosso de Cada Dia.
A pesquisa veio se desdobrando e dando vazão a diferentes formas de sua materialização, como podem ver nas imagens abaixo, um pouco antes, durante a campanha 4Climb, Arte do Climb. O saco de pão que a compõe foi posteriormente convertido no desenho, escolhido como detalhe da instalação e apresentado mais acima.
CRO, Flávio. Pão Nosso de Cada Dia, 2012, fotografia digital de um objeto feito com saco de pão e blocos de carbonato de magnésio.
E logo depois, em outubro de 2012, quando fui convidado por Rafael Perpétuo para apresentar um trabalho durante o evento Baú 104, no estande Outros Livros e Afins. Nesse momento pude mostrá-la em sua forma de diário.
CRO, Flávio. Pão Nosso de Cada Dia, 2011 à 2012, diário feito com papéis de pão, parafusos, porcas e arruelas; cujo preço é a somatória dos valores impressos nas etiquetas eletrônicas, atualmente: O Caso do Acaso 17/08/2015 = R$1.103,63; anteriores: 4ª Bienal do Livro de BH 20/11/2014 = R$ 967,88; 1ª Ocupação Cultural de Sabará 23/11/2013 = R$ 790,04 Agência Status 18/11/2013 = 788,14; Baú 104 2ªed 16/12/2012 = R$ 227,90; Baú 104 1ª ed 10/2012 = R$ 206,55; 1ª apresentação 2012 = R$ 164,84.
A banca Outros Livros e Afins, no Baú 104.
A banca Outros Livros e Afins, no Baú 104.
Durante o laboratório Permeabilidades, do CEIA, pude experimentar uma montagem parcial num dos espaços da FUNARTE, Casa do Conde, as questões levantadas podem ser lidas nesse link:
CRO, Flávio. Pão Nosso de Cada Dia, projeto de instalação (no chão) de desenhos de esferográfica sobre papel de pão e adesivo de máquina eletrônica, dimensões individuais variadas.
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